sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cada vez mais...

Já houve tempos em que dormir ao ar livre com apenas uma lona como proteção era coisa para homens aventureiros.

Equipamentos pesados e grosseiros, instalações precárias e pouca divulgação faziam do campismo uma opção para poucos.

Mas desde que as primeiras barracas estruturadas começaram a dar as caras por aqui proporcionando um confortinho, a mulherada começou a se fazer presente na vida de caracol.

Lembro de minha mãe contando de suas acampadas em companhia de minha tia e outras amigas, acompanhadas de seus namorados e amigos, mas estavam ali por prazer e não por imposição.

Assim como os rapazes carregavam as pesadas ferragens das super barracas, tomavam banho de rio, improvisavam “banheiros”, carregavam água por trilhas apertadas, tudo sem luxo e sem reclamar. As fotografias destes momentos tinham em comum sorrisos e a felicidade estampada nos rostos.

Anos depois, eu e minha irmã ainda em companhia de nossa matriarca seguimos seus passos. Tarefas são divididas e atribuídas por afinidade e capacidade, não por sexo.

Aliás, da próxima vez que for “armar a barraca” por ai, preste atenção na quantidade de mulheres dentro dos campings.

Sem bandeiras “sexistas”, sem sutiãs ou biquínis queimados, só diversão, amigos e barracas.

Este blog não é uma trincheira da guerra dos sexos e sim um espaço de coexistência pacífica sob um milhão de estrelas!


Colaboração: Camy (Podinha Camping)

3 comentários:

  1. Ta ai Tih, convida sua namorada pra escrever um texto a respeito de campings.
    Assim ela publica aqui neste blog...

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  2. Parabéns, Camy
    Lindo texto...
    Reflete bem a realidade hoje nos campings
    Famílias inteiras, compostas por pais, mães, filhos e netos em total sintonia com a natureza
    a grande recompensa historias lindas e maravilhosas recheadas de sorrisos fartos...
    Ah! Também as trabalhas, o que seria camping sem estas historia. Rsrsrs...
    tanto é verdade que nem bem termina um, não vemos à hora de começar outro, para voltar novamente pro mato

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